“Campeão moral”,
Vôlei Taubaté termina competição na liderança e com vagas no Sulamericano e na
Supercopa
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Taubaté termina competição com a melhor campanha e com vaga garantida em competições - Foto: Agência I7/Sada Cruzeiro) |
O Vôlei Taubaté
deve continuar sendo o atual campeão da Superliga Masculina até 2021. A edição
2019/2020 foi oficialmente encerrada na segunda-feira (20), após decisão
entre a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) e os clubes participantes da
competição.
Em videoconferência
na manhã desta segunda-feira, foi realizada uma votação e a maioria decidiu
pelo fim da temporada em virtude da pandemia da Covid-19.
O líder da
primeira fase da Superliga e atual campeão, o Taubaté votou pelo encerramento.
Acompanharam o time do Vale do Paraíba os seguintes times: Vôlei Renata
Campians-SP, Vôlei Ribeirão-SP, Vôlei UM Itapetininga-SP, Ponta Grossa-PR,
Maringá-PR e Sesc-RJ, além da Comissão de Atletas, representada pelo presidente
Raphael Oliveira, levantador e capitão do Taubaté.
Votaram pela
continuidade da Superliga os clubes Sada Cruzeiro-MG, Minas Tênis Clube-MG,
América-MG e Blumenau-SC.
A competição
está encerrada e respeitará a classificação que constava até o dia 14, quando
os jogos foram paralisandos, faltando uma rodada para o final da primeira fase.
O Vôlei Taubaté
terminou a competição como líder, com 54 pontos ganhos, em uma campanha de 17
vitórias e 4 derrotadas. Na última partida disputada, a equipe venceu o Sada
Cruzeiro-MG, segundo colocado, por 3 sets a 0, fora de casa.
A CBV não vai
declarar o Taubaté campeão, nem realizar a entrega da premiação, assim como
aconteceu na Superliga Feminina e nas Superliga B masculina e feminina.
Como “campeão
moral” desta edição, o time do Vale do Paraíba fica com as vagas no Campeonato
Sulamericano de Vôlei e na Supercopa, que seriam destinadas ao time campeão da
atual edição da Superliga Masculina encerrada hoje.
Para o
levantador e capitão Rapha, que participou da reunião como presidente da
Comissão de Atletas da CBV, mesmo o clima sendo de pesar por não haver
condições de dar seguimento à competição, a maioria concordou que a melhor
decisão era encerrar a temporada.
“Alguns clubes
se posicionaram contra o encerramento por não achar que a forma mais justa de
acabar a competição fosse desta maneira. Mas a maioria avaliou que essa era a
decisão mais certa a ser tomada dado o cenário e como forma de preservar toda a
comunidade do voleibol envolvida na competição. Não foi de forma unânime, mas a
maioria optou por essa forma, sem campeão e respeitando a classificação final
que constava até a paralisação.”, comentou Rapha.
Foi definido
ainda que a próxima edição da Supercopa terá um formato diferente, desta vez
com oito clubes, justamente os oito melhores da Superliga masculina 2019/2020.
“Foi uma forma encontrada para que patrocinadores e o próprio público tenham
atrativos a mais quando as atividades forem retomadas e os clubes possam ter
uma compensação pela não realização dos playoffs”, explicou Rapha. A competição
ainda não tem data definida.
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