Produto com 70%
glicerinado tem o mesmo efeito de prevenção ao novo coronavírus (Covid-19)
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Objetivo é disponibilizar álcool em gel para a comunidade universitária - Foto: Diêgo Holanda/G1 |
Um laboratório
da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), devido à falta de álcool em gel no
mercado, está produzindo o produto com 70% glicerinado, que tem o mesmo efeito
de prevenção ao novo coronavírus (Covid-19). O objetivo é disponibilizar para a
comunidade universitária.
“A UFPB já
produz a maior parte dos materiais de limpeza consumidos pela própria
instituição, como água sanitária, desinfetante, sabão líquido, inclusive álcool
em gel e glicerinado, otimizando o uso do recurso público”, explica o
pró-reitor de administração da UFPB, Aluísio Souto.
De acordo com o
gestor, o álcool 70% glicerinado tem o mesmo efeito sanitizante que o álcool em
gel, podendo ser instalado em qualquer borrifador, tipo spray caseiro. Conforme
Souto, o álcool 70% glicerinado é mais rápido de produzir e demanda logística
mais simples.
“Inicialmente,
vamos fabricar para atender à demanda institucional. Em um segundo momento,
mediante parcerias ou patrocínios, poderemos atender à demanda externa”,
explica Aluísio.
O professor do
Departamento de Engenharia Química, Vital Queiroz, é o coordenador do
Laboratório de Sanitizantes, que produz os antissépticos. Ele trabalha com sete
bolsistas, todos alunos do Centro de Tecnologia (CT). Segundo o docente, o
principal insumo para a produção do álcool em gel ou glicerinado é o álcool
neutro. O pró-reitor de administração Aluísio Souto informa que a UFPB vai
adquiri-lo de usinas paraibanas, para que não haja interrupção na produção.
“A fabricação do
álcool glicerinado supera 200 litros ao dia e estamos planejando expandi-la,
pois não sabemos por quanto tempo estaremos neste estado de calamidade pública.
De fato, a UFPB está preparada para todas as ações de prevenção e combate ao
Covid-19, para garantir todos os sanitizantes para todos que compõem a
comunidade universitária, entre discentes, terceirizados colaboradores,
técnico-administrativos e docentes”, assegura.
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