Risco de
proliferação das doenças transmitidas pelo mosquito passou de alto para médio,
entre outubro de 2019 e janeiro de 2020, diz Secretaria Municipal de Saúde
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Índice de infestação do Aedes aegypti cai quase 3% em três meses, em Campina Grande - Foto: Secretaria Municipal de Saúde/Divulgação |
O primeiro
Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) realizado
em Campina Grande, no ano de 2020, apontou uma queda de aproximadamente 2,9% na
incidência de focos do mosquito identificados na cidade. O estudo foi realizado
entre os dias 6 e 10 de janeiro deste ano.
Em
2020 foram registrados focos em 280 espaços vistoriados, que corresponde a
aproximadamente 3,7% da quantidade total. No levantamento anterior, realizado
em outubro de 2019, haviam sido identificados 510 focos do mosquito, cerca de
6,6% dos locais inspecionados. Nas duas avaliações, foram visitados 7.729
localidades, entre residências e terrenos.
Segundo
a Secretaria Municipal de Saúde, o novo número aponta que o risco de
proliferação das doenças transmitidas pelo Aedes passou de alto para médio.
A
pesquisa indicou também que a maior parte dos focos foi localizada em
reservatórios que ficam no nível do chão, como baldes, pratos, cisternas e
caixas d’água no solo.
Bairros com maiores índices de infestação
Os bairros com menor índice foram o Catolé e o Itararé.
Estação Velha, Sandra Cavalcante, Tambor e Vila Cabral também apresentaram um
baixo nível de infestação.
Bela
Vista, Centenário, José Pinheiro, Mirante, Pedregal, Santo Antônio e Bairro
Universitário são os bairros com os maiores índices.
“Apesar do bom índice, que é resultado do trabalho dos agentes em parceria com
a comunidade, não podemos nos acomodar. Estamos no Verão, quando o ciclo
reprodutivo do mosquito fica ainda mais rápido, então temos que continuar
prevenindo, cuidando do lixo, das calhas, das bicas, dos reservatórios”,
reforçou o diretor de vigilância em saúde de Campina Grande, Miguel Dantas.
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