Após
audiência de custódia, justiça decidiu mandar suspeita para prisão domiciliar,
em Campina Grande
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Manifestantes interditam trecho da BR-230 contra decisão de prisão domiciliar de mulher que matou o marido, em Campina Grande - Foto: Artur Lira/TV Paraíba |
Familiares e
amigos do homem que foi morto a facadas na frente dos filhos em Campina Grande
fizeram um protesto na tarde de domingo (26), na BR-230, contra a determinação
da justiça, após audiência de custódia, em mandar a suspeita do crime para
prisão domiciliar. O crime aconteceu na casa onde o casal morava, após a
suspeita descobrir uma traição.
Os
manifestantes chegaram a fechar um trecho da BR-230, mas a Polícia Rodoviária
Federal (PRF) conseguiu negociar a liberação do trecho. De acordo com o relato
dos familiares, o protesto foi para que suspeita tenha uma punição mais severa.
A
determinação da justiça em manter a suspeita em prisão domiciliar é uma
conformidade à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que em 2018 concedeu
prisão domiciliar a presas sem condenação gestantes ou que forem mães de filhos
com até 12 anos.
Suspeita achava que ia para presídio
Em um áudio
enviado pela suspeita a uma amiga, ela pede que a amiga pegue os filhos na casa
dela, porque seguiria para o presídio ainda no domingo. Ela diz que, em
seguida, mataria o marido. Porém, a mulher não chegou a ser encaminhada para o
presídio, já que foi determinada a prisão domiciliar.
No áudio,
enviado por uma rede social, a mulher diz à amiga: "Quando for umas cinco
e meia, seis horas, você venha buscar os meninos, porque eu acho que umas sete
horas eu vou seguir para o presídio, porque vou matar meu marido agora. Vou
matar ele hoje, para ele aprender a não me trair. Vou dizer uma coisa a você,
minha mãe, minhas irmãs, que pelo menos vá me visitar, porque vou descer para
lá (presídio) ainda hoje. Venha buscar os meninos mais tarde porque eu vou
matar ele agora".
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