Aena Desarrollo Internacional arrematou os aeroportos do Bloco Nordeste
de Concessões em março do ano passado
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Aeroporto de Campina Grande (Foto: Divulgação/Infraero) |
A partir da
próxima quinta-feira (16), a Infraero encerra a gestão das operações no
Aeroporto Presidente João Suassuna, em Campina Grande. O terminal passará a ser
administrado pela empresa espanhola Aena Desarrollo Internacional, que
arrematou os aeroportos do Bloco Nordeste de Concessões, incluindo o terminal
paraibano.
Além do
terminal de Campina Grande, a Aena arrematou, em março do ano passado, com o
ágio de 1.010% em relação ao lance mínimo inicial de R$ 171 milhões, os
aeroportos de Recife (PE), Maceió (AL), Aracaju (SE) e João Pessoa (PB). A
previsão é que os terminais, que compõem o Bloco Nordeste de Concessões de
Aeroportos, recebam, ao longo dos próximos 30 anos, investimento de R$ 2,153
bilhões, sendo que um terço, ou R$ 788 milhões, deverá ser aplicado nos
próximos cinco anos.
O Aeroporto
de Campina Grande foi inaugurado em 1963 e passou a fazer parte da Rede
Infraero em 1980. “A Infraero possui um histórico extremamente
positivo na gestão do Aeroporto Presidente João Suassuna. Foram quatro décadas
à serviço da população, contribuindo para o desenvolvimento econômico da
região”, avaliou o presidente da estatal, Brigadeiro Paes de Barros.
Paes de
Barros agradeceu o compromisso e empenho dos funcionários da Infraero na
transferência das operações ao novo concessionário, garantindo que o processo
ocorresse da maneira fluida, sem qualquer impacto na qualidade dos serviços. O
presidente da estatal acrescentou que os demais aeroportos operados pela
Infraero continuarão a ter o mesmo nível de performance até que as atividades sejam
totalmente transferidas à iniciativa privada.
A Infraero
já finalizou as transições dos aeroportos dos blocos Sudeste e Centro-Oeste, e
segue a fase de Operação Assistida nos aeroportos do bloco Nordeste, que tem
previsão de término em fevereiro deste ano. “Seguiremos contribuindo com a
diretriz do Governo Federal, operando todos os terminais com os mesmos níveis
de qualidade e segurança até que as atividades sejam transferidas à iniciativa
privada”, afirmou Paes de Barros.
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