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Imagem ilustrativa |
Um homem
morreu na tarde dessa sexta-feira (1º) no Hospital de Emergência e Trauma de
Campina Grande, doze dias após sofrer queimaduras de 2º grau. De acordo com a
delegada de Homicídios, Nercília Dantas, que acompanha o caso, o homem sofreu
as queimaduras após a companheira dele jogar acetona no corpo dele e, em
seguida, acender um isqueiro. Após a morte do homem, a mulher se apresentou na
Central de Polícia Civil e confessou incendiou o homem após descobrir uma
traição.
Tercio
Andrade Ferreira, de 26 anos, estava internado no Hospital de Trauma de Campina
Grande desde o dia 21 de outubro deste ano. Conforme a delegado, até então
nenhum parente dele havia ido até a delegacia registrar um Boletim de
Ocorrência. Mas, após a morte da vítima nesta sexta-feira, a mulher e a família
da vítima foram até a polícia e relataram o caso.
“Ela conta
que descobriu uma traição dele. No dia, eles dois estavam bebendo e, ao chegar
em casa, quando ele dormiu, ela jogou acetona no corpo dele e depois acendeu um
isqueiro. Ela ainda diz que, após fazer isso, se arrependeu e tentou socorrer
ele, mas ele já estava todo queimado”, relatou a delegada.
Em
depoimento à polícia, a família da vítima disse que, após a mulher queimar
Tercio Andrade, o homem correu para a casa do pai dele, que ficava próximo à
residência do casal. “Ele foi levado para o Hospital, deu entrada já
inconsciente e precisou ser entubado urgentemente. Esse tempo todo ele estava
em estado grave e, infelizmente, não resistiu”, explicou Nercília Dantas.
Ainda
conforme relato de testemunhas à polícia, antes de cometer o crime, a mulher já
havia ameaçado tocar fogo no companheiro. “A mulher se apresentou e disse que
se arrependeu do que fez, inclusive que está sendo ameaçada pelos parentes da
vítima. Ela pediu pra ficar presa, mas isso não é possível já que não houve
flagrante e não há mandado de prisão contra ela ainda”, salientou a delegada.
A
delegada informou que a mulher vai responder por homicídio doloso, mas que, por
não haver flagrante, e a morte da vítima ter sido registrada 12 dias após o
fato, até então ela deve responder em liberdade. “Se durante o processo for
necessário a prisão preventiva dela, aí é que devemos prendê-la”, concluiu
Nercília Dantas.
G1 PB
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