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Agentes no combate ao Aedes em Campina Grande (Foto: divulgação/PMCG) |
Os bairros do Centenário, Pedregal e Universitário são os que mais
apresentam infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e
chikungunya em Campina Grande. O resultado, que chegou aos 13% de infestação
nas casas visitadas, foi obtido através do Levantamento Rápido do Índice de
Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) feito pela Secretaria de Saúde de Campina
Grande.
Ainda conforme o documento, os menores índices foram encontrados nos
bairros Sandra Cavalcante, Tambor, Vila Cabral de Santa Terezinha e no distrito
de Galante. Nestes locais foram localizados focos em 2,2% do total de casas
inspecionadas.
O estudo aponta que, no geral, Campina apresentou 6,6% das casas
vistoriadas com focos do mosquito, resultado 1,1% menor do que o obtido em
julho.
Os Agentes de Combate às Endemias visitaram quase 8 mil casas em todos
os bairros da cidade. A maioria dos focos (91,8%) foi localizada em depósitos
ao nível do chão, como cisternas, tonéis, caixas d’água. Outros 6,6% estavam em
vasos de plantas e pratos de animais e o restante em diversos outros tipos de
reservatório.
O índice total de 6,6% é considerado alto e indica alto risco de
proliferação das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Apesar disso, o
número de adoecimentos é considerado baixo este ano na cidade, mas isso não
indica que a situação é tranquila.
“Temos que combater o mosquito e as pessoas precisam fazer seu papel.
Como vimos, todos os focos estão dentro das casas. Estamos saindo do período de
chuvas e entrando num período quente, quando o ciclo de reprodução do mosquito
é ainda mais rápido. Ou seja, é preciso ter ainda mais atenção”, afirmou a
coordenadora de Vigilância Ambiental, Rossandra Oliveira.
Portal Correio
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