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Bandeira tarifária será vermelha (Foto: Marcos Santos/USP Imagens) |
A Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou, nesta sexta-feira (25), que a
bandeira tarifária para o mês de novembro será a vermelha, no patamar 1, quando
há um acréscimo de R$ 4 para cada 100 quilowatts-hora consumidos. Em outubro, a
bandeira foi a amarela, cujo acréscimo na conta é de R$ 1.
De acordo
com a agência, a decisão de elevar o patamar da bandeira se deve ao fato de
que, apesar de novembro ser o mês de início do período chuvoso nas principais
bacias hidrográficas do país, o regime de chuvas está abaixo da média
histórica.
“O regime de
chuvas regulares nessas regiões tem se revelado significativamente abaixo do
padrão histórico. A previsão hidrológica para o mês também aponta vazões
afluentes aos principais reservatórios abaixo da média, o que repercute
diretamente na capacidade de produção das hidrelétricas, elevando os custos
relacionados ao risco hidrológico (GSF)”, explicou a Aneel.
A agência
disse ainda que nesse cenário aumenta a demanda de acionamento de usinas
termelétricas, cujo custo de produção é mais alto, o que incide sobre da
energia.
Sistema de
bandeira
Criado pela
Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia
gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O
cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta,
principalmente, dois fatores: o risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) e o
preço da energia (PLD).
O
funcionamento das bandeiras tarifárias é simples: as cores verde, amarela ou
vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em
função das condições de geração.
No dia 21 de
maio, agência aprovou um reajuste no valor das bandeiras tarifárias. Com os
novos valores, caso haja o acionamento, o acréscimo cobrado na conta pelo acionamento
da bandeira amarela passou de R$ 1 para R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos. Já a
bandeira vermelha patamar 1 passou de R$ 3 para R$ 4 a cada 100 kWh e no
patamar 2 da bandeira passou de R$ 5 para R$ 6 por 100 kWh consumidos. A
bandeira verde não tem cobrança extra.
Os recursos
pagos pelos consumidores vão para uma conta específica e depois são repassados
às distribuidoras de energia para compensar o custo extra da produção de
energia em períodos de seca.
Portal Correio
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